3 de setembro de 2008

Música de despedida

Gente, minha partida será daqui a 5 horas. Venho, então, escrever meu último recadinho na minha super máquina que me acompanhou nesses últimos 3 anos (que vai ficar com a mamãe), nessa cadeira giroflex que vou morreu de saudades (porque a do meu apto não deve ser tão boa assim) e dentro no meu quarto aconchegante onde deixarei minhas colcha lilás maciiia, que me embalou por muitas noites, e o meu quadro querido "Menina à janela" do Dalí...

Agradeço imensamente pela presença de vocês nas minhas festividades formatológicas! Construir esse momento inesquecível ao longo de um ano com a Laly, a Lili, a Rafa, o Bê e o Fê, ver a Gardênia, Regina, Inês e Penha dançando rap, fazer um lual improvisado na casa da Lidinha no final da aula da saudade, encontrar o André pra vê-lo cantar antes de todo mundo, receber o diploma das mãos da mamãe, fazer o discurso da homenagem aos pais, ser parte da galera da resistência tanto na colação como no baile, representar a água dentre os quatro elementos no nosso culto ecumênico, descer as escadas ao lado do papai e da mamãe ao som de "A menina dança" dos Novos Baianos e compartilhar com vocês fisicamente esses momentos foi surreal!!! Ester, Baiana e Fezita, entendo que não puderam estar presentes fisicamente. Mas, vocês estavam dentro de mim dançando muuuuuito!!! Nossa, a gente não parou um segundo! ;)

Nesses últimos dias, uma letra de música marcou a mim, e acredito que a muitos de meus amigos e colegas também. Aliás, esse é um apelo aos oradores - Bê e Belinha - que enviem o discurso da turma para nós psicólogos e psicólogas do 1/2008, já que eles se inspiraram nessa letra para fazê-lo.

Tocando em frente (Almir Sater e Renato Teixiera)

Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Eu nada sei

Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou

Todo mundo ama um dia todo mundo chora,
Um dia a gente chega, e no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história,
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz


Ficamos em contato por aqui, ok?!